Maringá FC vence o Operário e volta à liderança do Campeonato Paranaense

No Estádio Germano Krüger, o Maringá FC venceu o Operário, por 1 a 0, com gol do volante Rodrigo no primeiro tempo. A partida realizada na noite desta quinta-feira (1º), foi válida pela quinta rodada do Campeonato Paranaense.

A temperatura era fria em Ponta Grossa, que foi atingida por uma chuva antes da partida. No campo, tudo fervia. Muitos cartões para os dois lados e uma expulsão ainda no primeiro tempo, do zagueiro William Machado, do Operário.

Com mais um triunfo, o Maringá gue invicto na competição e voltou à liderança da tabela, com 11 pontos. Já o Operário caiu para a 9ª colocação e permaneceu com apenas quatro pontos.

O Maringá FC voltará a jogar no WD pelo compromisso seguinte no Campeonato Paranaense. Na próxima segunda-feira, 5, às 20h, o Tricolor recebe o São Joseense, atual lanterna da competição. Já o Operário jogará novamente em cada, contra o Azuriz, no domingo, 4, às 16h.

O JOGO

Para a partida, o Maringá voltou com a formação com três zagueiros, assim como no jogo contra o Athletico, na terceira rodada. O Operário também foi escalado com três defensores. No histórico do confronto prevaleciam os empates. Eram sete em dez jogos, com uma vitória do Dogão e duas do Operário.

Maringá vinha de dois empates seguidos. Já o Operário amargava duas derrotas nos últimos dois jogos — uma delas por goleada de 4 a 0 para o Coritiba, no Couto Pereira — e chegou pressionado por um bom resultado.

Com isso em mente, a equipe de Ponta Grossa iniciou o confronto com intensidade, pressionando o Maringá no campo de defesa, que não conseguia ficar com a bola. Depois de uma boa chance para cada lado, o Dogão acordou e começou a dominar as ações. Mesmo sem a bola (apenas 36% de posse), tentava os contra-ataques e abriu o placar com Rodrigo, após lindo cruzamento de Iago Santana, aos 24’.

O Operário levava perigo em certos momentos, mas o Maringá cadenciava o jogo e desacelerava. A situação do Fantasma, que já não era boa, piorou com a expulsão do zagueiro Willian Machado, após acertar um chute no rosto de Iago Santana, em disputa de bola pelo alto.

A segunda etapa continuou com o clima quente entre os jogadores, mas o jogo foi mais parado. Com um a menos, o Operário não conseguia criar e o Maringá cadenciava e trocava passes sem pressa. os lances de perigo eram escassos e o Fantasma foi entrando em desespero pelo empate. No entanto, só recebeu os protestos e as vaias da torcida, ainda durante o jogo.

Com certa tranquilidade, o Maringá FC ainda perdeu chances de ampliar e conseguiu conter os esporádicos avanços dos jogadores do Operário.

1º tempo

O jogo iniciou com o Operário trocando passes e o Maringá esperando o adversário na defesa. E o primeiro lance da partida foi do Fantasma. A bola sobrou para Felipe Augusto, que bateu de fora da área. Na defesa, Dheimison tentou encaixar a bola, mas bateu roupa. Ronaldo partiu para atacar o rebote e se chocou com o goleiro, que se recuperou no lance e ficou com a bola, apesar de ter ficado sentindo a pancada.

O ala do Operário, Guilherme Pira, gerava muitas jogadas pela direita no início do jogo, em cima do lateral esquerdo Caíque, do Maringá. O Tricolor não conseguia sair para o jogo e se postava na defesa, mas tentava armar o contra-ataque. E o primeiro lance de perigo saiu assim. Aos 12’, Marcos Vinicius adiantou a marcação e saiu em velocidade, encontrando Serginho livre pelo meio. O camisa 10 desacelerou e rolou para Caíque, que partia sozinho pelo corredor esquerdo. O lateral dominou, invadiu a área e bateu rasteiro tentando tirar do goleiro, mas Rafael Santos fez uma linda defesa com apenas uma das mãos.

Depois disso, o Tricolor equilibrou o jogo e as duas equipes chegavam com perigo. Mas os dois times erravam muitos passes tentando definir rapidamente todas as jogadas de ataque.

Na insistência, o Maringá abriu o placar, aos 24’. Após cobrança de lateral pela direita, Iago Santana foi à linha de fundo e cruzou na medida para Rodrigo, na marca do pênalti. O volante curtiu uma de centroavante e cabeceou para o chão, no cantinho do goleiro, como manda o figurino.

O ala do Operário, Guilherme Pira, gerava muitas jogadas pela direita no início do jogo, em cima do lateral esquerdo Caíque, do Maringá. O Tricolor não conseguia sair para o jogo e se postava na defesa, mas tentava armar o contra-ataque. E o primeiro lance de perigo saiu assim. Aos 12’, Marcos Vinicius adiantou a marcação e saiu em velocidade, encontrando Serginho livre pelo meio. O camisa 10 desacelerou e rolou para Caíque, que partia sozinho pelo corredor esquerdo. O lateral dominou, invadiu a área e bateu rasteiro tentando tirar do goleiro, mas Rafael Santos fez uma linda defesa com apenas uma das mãos.

Depois disso, o Tricolor equilibrou o jogo e as duas equipes chegavam com perigo. Mas os dois times erravam muitos passes tentando definir rapidamente todas as jogadas de ataque.

Na insistência, o Maringá abriu o placar, aos 24’. Após cobrança de lateral pela direita, Iago Santana foi à linha de fundo e cruzou na medida para Rodrigo, na marca do pênalti. O volante curtiu uma de centroavante e cabeceou para o chão, no cantinho do goleiro, como manda o figurino.

Guanaes decidiu não esperar o intervalo para reorganizar o time de Ponta Grossa, colocando o zagueiro Jacy no lugar do atacante Felipe Garcia. Já era a segunda paralisação para substituições, restando apenas uma para o segundo tempo, além do intervalo. A situação do Operário, que já não conseguia criar, piorou muito com a expulsão.

Ainda deu tempo de mais uma tentativa do Operário. Novamente em um chute de fora da área, Felipe Augusto — um dos poucos que geravam boas jogadas no Operário — mandou a bola rente à trave de Dheimison e quase empatou a partida.

2º tempo

Os muitos cartões e reclamações com a arbitragem no primeiro tempo fizeram com que o jogo reiniciasse com o clima ainda mais quente. No primeiro lance, Zé Vitor e Neto Paraíba se enroscaram na lateral do campo e o meia do Maringá deixou o braço no rosto do volante. Um princípio de confusão se instaurou, mas Zé Vitor não foi punido com cartão.

Guanaes decidiu não esperar o intervalo para reorganizar o time de Ponta Grossa, colocando o zagueiro Jacy no lugar do atacante Felipe Garcia. Já era a segunda paralisação para substituições, restando apenas uma para o segundo tempo, além do intervalo. A situação do Operário, que já não conseguia criar, piorou muito com a expulsão.

Ainda deu tempo de mais uma tentativa do Operário. Novamente em um chute de fora da área, Felipe Augusto — um dos poucos que geravam boas jogadas no Operário — mandou a bola rente à trave de Dheimison e quase empatou a partida.

FICHA TÉCNICA

Operário Ferroviário x Maringá FC – 5ª rodada do Campeonato Paranaense

Data e hora: 01 de fevereiro de 2024, às 20h30 (de Brasília)
Local: Estádio Germano Krüger – Ponta Grossa (PR)
Árbitro: Andrei da Silva
Assistentes: Weber Felipe Silva e Welvys Fladerson Gomes Afonso
4º árbitro: Fernando Voinarovicz
Cartões amarelos: Vilar (16’ 1T), Marcos Vinícius (28’ 1T), Felipe Garcia (28’ 1T), Rafael Santos (36’ 1T), Ronald (39’ 1T), Ronaldo (intervalo), Arthur Neves (2’ 2T, no banco), Robertinho (25’ 2T), Rafael William (25’ 2T), Mirandinha (39’ 2T), Marco Antônio (39’ 2T), Lucas Bonifácio (49’ 2T)
Cartões vermelhos: Willian Machado (44’ 1T)
Gols: Rodrigo (24’ 1T)

Operário Ferroviário: Rafael Santos; Joseph (Sávio, 40’ 1T), Índio, William Machado; Guilherme Pira (Marcelo Cirino, 7’ 2T), Neto Paraíba (Marco Antônio, 7’ 2T), Cássio Gabriel (Vinicius Diniz, 1’ 2T), Lucas Hipólito, Felipe Augusto; Ronaldo, Felipe Garcia (Jacy, 49’ 1T). Técnico: Rafael Guanaes.

Maringá FC: Dheimison (Rafael William, 1’ 2T); Marcos Vinícius, Ronald, Vilar (Mirandinha, 14’ 2T), Tito, Caíque; Rodrigo, Iago Santana (Lucas Bonifácio, 31’ 2T), Zé Vitor; Serginho (Bruno Lopes, 31’ 2T), Negueba (Robertinho, 14’ 2T). Técnico: Jorge Castilho.

Público total: 3.557
Público pagante: 3.240
Público não pagante: 317
Renda total: R$ 80.540,00

*GMC OnLine / imagem: André Jonsson/OFEC.