O governador de Ratinho Junior (PSD) mandou afastar a professora Carmen Lúcia de Souza Pinto, diretora do Instituto de Educação […]
Governador Ratinho Junior afasta diretora do Instituto de Educação em PG
O governador de Ratinho Junior (PSD) mandou afastar a professora Carmen Lúcia de Souza Pinto, diretora do Instituto de Educação Professor César Prieto Martinez, por ela ter participado da greve contra a privatização das escolas públicas. A decisão chegou por meio do secretário de Estado da Educação, Roni Miranda Vieira e da Chefe do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Luciana A. Sleutjes.
Na última segunda-feira (3), os 39 deputados que votaram a favor da privatização da gestão das escolas públicas fugiram dos professores que protestaram na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e votaram a favor de forma online, fugidos dos professores. Dos 39, dois representam os Campos Gerais, o pré-candidato ao cargo de prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSD) e Moacyr Fadel (PSD), do município de Castro. Da região, apenas Mabel Canto (PSDB) votou contra.
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Professora Carmen Lúcia de Souza Pinto dá detalhes sobre afastamento
A professora Carmen Lúcia de Souza Pinto disse para a jornalista Mareli Martins que está ciente de que seu afastamento ocorreu por conta da participação na greve contra a privatização da gestão das escolas públicas do estado.
“Eu defendo a escola a pública de direito de todos e contra a privatização e luto muito pelas crianças e acredito na escola pública. Eu dei o meu parecer contra uma proposta que vai dar fim na escola pública, no futuro. Eu fui no dia três para Curitiba subi no palanque e dei essa minha posição. E também fiz isso nas minhas redes sociais. E hoje a chefe do Núcleo de Educação me informou que estou sendo afastada por conta da minha posição e por ter participado da greve”, disse.
Nas redes sociais, professora diz que apenas defendeu a escola pública sem privatização
“Não sou mais diretora por conta do meu posicionamento, por algo que eu não podia deixar de fazer, que é falar e defender o que eu acredito. Mas estou em paz e tranquila. Estou com meu coração tranquilo porque defendi uma causa e eu sou assim, defendendo o que eu acredito, mesmo sabendo que poderia perder o meu cargo. Eu defendi o que eu acredito, defendo a escola pública sem privatização”, disse a professora.
Informações: Mareli Martins