O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de perigo para baixa umidade do ar em 373 municípios do Paraná […]

Altas temperaturas deixam ar mais seco em quase todo o Paraná

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de perigo para baixa umidade do ar em 373 municípios do Paraná nesta sexta-feira (16). O alerta é válido das 11h às 19h desta sexta.

Conforme o órgão, ao longo do dia, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30%. O ideal para saúde é entre 50% e 80%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nesta quinta-feira (15), 90 municípios paranaenses tiveram umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%, níveis parecidos aos registrados em desertos.

O professor Flavio Feltrim Roseghini, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos coordenadores do Laboratório de Climatologia (Laboclima), afirma que a baixa umidade relativa do ar pode ser explicada pelas altas temperaturas.

Por sua vez, a umidade relativa do ar impacta a sensação térmica. Entenda a seguir cada um desses fatores e como ele interagem.

Altas temperaturas deixam ar mais seco em quase todo o Paraná, alerta Inmet; entenda relação entre fenômenos
Ao longo do dia, umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% – ideal para saúde é entre 50% e 80%, segundo OMS. Especialista explica que, no calor, umidade relativa do ar impacta sensação térmica.

Altas temperaturas influenciam diretamente a umidade relativa do ar, que impactam na sensação térmica.
Altas temperaturas influenciam diretamente a umidade relativa do ar, que impactam na sensação térmica.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de perigo para baixa umidade do ar em 373 municípios do Paraná nesta sexta-feira (16). O alerta é válido das 11h às 19h desta sexta.

Conforme o órgão, ao longo do dia, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30%. O ideal para saúde é entre 50% e 80%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nesta quinta-feira (15), 90 municípios paranaenses tiveram umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%, níveis parecidos aos registrados em desertos.

O professor Flavio Feltrim Roseghini, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos coordenadores do Laboratório de Climatologia (Laboclima), afirma que a baixa umidade relativa do ar pode ser explicada pelas altas temperaturas.

Por sua vez, a umidade relativa do ar impacta a sensação térmica. Entenda a seguir cada um desses fatores e como ele interagem.

O que é a umidade do ar?
Como a umidade relativa do ar impacta a sensação térmica no calor?
Como a umidade do ar afeta a sua saúde?Mudanças climáticas influenciam a umidade relativa?
Umidade relativa do ar alta significa que está chovendo?
Quais os municípios com alerta de baixa umidade no Paraná nesta sexta?

Segundo Roseghini, dois tipos de umidade do ar são medidas:

umidade absoluta: quantos gramas de água têm em um metro cúbico de ar;
umidade relativa: ligada à temperatura e representada pela relação entre a quantidade de água no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura.
Ele explica que a umidade relativa é inversamente proporcional à temperatura, ou seja, se a temperatura sobe, a umidade relativa cai, e vice-versa.

“Quando a gente aquece o ar, ele se expande. As moléculas vão se afastar umas das outras, e esse afastamento diminui a possibilidade das pequenas gotículas de água que têm nesse ar possam se condensar, que elas possam uma encontrar outra. Quando elas se aglutinam, vão ficando cada vez maiores, e isso aumenta o teor de umidade do ar”, ensina.

Conforme o professor, geralmente, a umidade relativa fica mais baixa à tarde, quando as temperaturas mais altas são registradas.

No calor, umidade relativa impacta sensação térmica 🌞
A umidade relativa do ar pode impactar na sensação térmica, que é a forma como os sentidos de cada pessoa percebem a temperatura do ar, e que pode ser diferente da temperatura real.

No calor, essa sensação é afetada especialmente se a umidade relativa do ar estiver alta. Um dos motivos para isso é a forma como o suor, que tem a função de refrigerar o corpo, interage com a atmosfera.

“O suor vai vir para a superfície da nossa pele e ele vai se comunicar com a atmosfera para evaporar o calor que o nosso corpo está sentindo por conta da temperatura muito alta. Para evaporar aquela água do suor que está em cima da nossa pele, a atmosfera não pode estar saturada. A atmosfera tem que estar seca, porque aí ela vai estar sedenta por água”, detalha.

 

 

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