Na madrugada deste sábado (19), uma mulher buscou desesperadamente ajuda na Base Regional da Guarda Civil Municipal, localizada no Parque […]

Bebê morre em Ponta Grossa e pai é preso após mãe relatar agressões

Na madrugada deste sábado (19), uma mulher buscou desesperadamente ajuda na Base Regional da Guarda Civil Municipal, localizada no Parque Ambiental, em Ponta Grossa, para socorrer seu filho de apenas dois meses. Infelizmente, a equipe do SAMU Alpha que atendeu ao chamado constatou o óbito da criança.

Segundo o relato da mãe, ela havia  saído  e chegado em  casa por volta das 23h, deixando o bebê sob os cuidados do pai. Ao retornar, o homem informou que o bebê havia acabado de ser amamentado e estava dormindo. A mulher não mexeu na criança naquele momento.

Por volta das 3h da madrugada, ao acordar para amamentar o bebê, a mãe percebeu que ele estava com o corpo gelado e havia um hematoma roxo na região do olho. Ao tentar ligar para o socorro, foi impedida pelo pai da criança, que passou a agredi-la com socos na cabeça, chutes nas pernas e a cortou com uma faca, causando um ferimento de aproximadamente 3 cm na perna direita, acima do joelho.

Com medo, ela fingiu aceitar a situação e deitou-se com o agressor. Assim que ele adormeceu, a mulher fugiu da casa pulando o muro com o bebê nos braços até conseguir ajuda na base da GCM.

Clique aqui e participe do nosso grupo no Whatsapp

Imediatamente, uma equipe da Guarda Civil foi até a residência, situada em um cortiço. A porta da casa estava apenas encostada. O pai da criança foi encontrado no quarto e, ao perceber a presença dos agentes, tentou agredir a equipe, sendo contido em seguida.

Durante a abordagem, inicialmente ele afirmou que não sabia o que havia acontecido. Depois, mudou a versão dizendo que o bebê teria se engasgado por volta das 18h e que não buscou ajuda por não saber o que relatar às autoridades.

A Polícia Científica foi acionada para investigar o local e o Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo do bebê. A mãe recebeu atendimento da equipe do SAMU, mas recusou-se a ir à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para realizar sutura.

O pai da criança foi preso, teve seus direitos constitucionais garantidos e foi encaminhado à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. O caso será investigado pelas autoridades policiais e pode ser enquadrado como homicídio, violência doméstica e omissão de socorro.

Informações: SMCSP

Deixe um comentário