O Núcleo Regional de Educação (NRE) confirmou à reportagem do BNT que Marivete Souta, diretora do Colégio Cívico-Militar General Osório, […]

Diretora de colégio militar em Ponta Grossa perde cargo em meio acusações de assédio

O Núcleo Regional de Educação (NRE) confirmou à reportagem do BNT que Marivete Souta, diretora do Colégio Cívico-Militar General Osório, foi exonerada de sua função e retornará a exercer o cargo de professora. A decisão ocorre em meio a uma grave acusação de assédio envolvendo um monitor militar da instituição e uma aluna durante uma viagem escolar no dia 18 de junho.

Nas redes sociais, Marivete publicou uma nota no dia 23 comunicando seu desligamento do cargo e apontando os possíveis motivos. Ela relacionou sua exoneração à denúncia de assédio e explicou que, apesar de ter tomado as providências cabíveis, a família da vítima interpretou suas ações de forma negativa. “Infelizmente, atribuíram a mim condutas que não correspondem com a realidade fática”, declarou a ex-diretora.

A aluna envolvida na denúncia relatou que, ao informar o caso de assédio à direção do colégio, sentiu que sua história foi inicialmente desacreditada. A estudante afirmou que a diretora questionou se elas não estavam inventando a história, dizendo: “Vocês não estão inventando isso?! Ah, mas agora não tem nem como defender mais, né”.

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Detalhes do Incidente

Segundo a vítima, durante a excursão, enquanto se abaixava para tirar uma foto, o suspeito se aproximou por trás e a “encoxou”. Mais tarde, ao se preparar para subir no ônibus de retorno a Ponta Grossa, a adolescente, acompanhada de uma amiga, pediu ao monitor que não repetisse o comportamento. Nesse momento, ele a agarrou pela cintura e a puxou para perto. Outros alunos presenciaram a cena e, ao tentarem descer do ônibus, foram repreendidos com insultos pelo monitor: “Vão tomar no c#, voltem pro ônibus”, relatou a vítima.

Repercussão

O caso ganhou destaque nas redes sociais e na comunidade escolar, gerando debates sobre a conduta dos profissionais envolvidos e a resposta da administração do colégio. A exoneração de Marivete Souta é vista como uma tentativa do NRE de lidar com a situação de forma rigorosa, garantindo que casos de assédio sejam tratados com a seriedade necessária.

A investigação sobre o comportamento do monitor militar continua, e a comunidade aguarda mais informações sobre as medidas que serão tomadas para assegurar a segurança e o bem-estar dos alunos no ambiente escolar.

Informações via BNT

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