Os EUA registraram a primeira morte por gripe aviária nesta segunda-feira (6). Uma idosa de 65 anos, residente do estado […]
EUA registram primeira morte por gripe aviária
Os EUA registraram a primeira morte por gripe aviária nesta segunda-feira (6). Uma idosa de 65 anos, residente do estado da Louisiana, faleceu pelo vírus H5N1, após ter ficado diversos dias internada.
A informação foi dada em primeira mão pelo jornal The New York Times.
A idosa registrava comorbidades e segundo informações de autoridades dos EUA, ela teria tido contato com aves selvagens no quintal de casa.
Ainda de acordo com as autoridades, não há indícios de que a gripe aviária tenha sido transmitido para outras pessoas. A Louisiana não registrou outras ocorrências da doença.
O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) apontou que testes laboratoriais apontaram que as aves selvagens não carregam mutações do vírus H5N1 e que variações da doença ocorreram dentro do corpo da idosa e de outros pacientes.
Uma dessas mutações foi registrada em uma adolescente de 13 anos, residente do Canadá, que necessitou de respiração mecânica. Ela conseguiu se recuperar e recebeu alta hospitalar.
Essas contaminações por aves selvagens acendem o alerta para que novas ocorrências nos EUA e Canadá possam ocorrem, o que inclui novas mutações da gripe aviária.
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Dados do CDC apontam que 66 pessoas foram infectadas pela gripe aviária nos EUA em 2024. A maioria dos casos estava ligada a funcionários de fazendas e aviários.
Antes de 2024, apenas um caso de gripe aviária foi registrado. Em 2022, um funcionário de uma granja do estado do Colorado contraiu a doença.
O que é o vírus H5N1 que provoca a gripe aviária e causou morte nos EUA?
O Ministério da Saúde aponta que o vírus H5N1 é o mais frequente registrado em aves domésticas, aves e mamíferos silvestres.
Por isso, o Ministério ainda alerta que a exposição prolongada do H5N1 em aves aumenta a chance de contaminação em humanos.
Dessa forma, o trabalho de vigilância sanitária em aves domésticas e selvagens é a principal forma de mitigar esses riscos.
A OMS registrou 874 infecções humanas e 458 óbitos pela gripe aviária em todo o mundo, entre os anos de 2003 e 2023.
Ainda assim, o Ministério pontua que o período de incubação do H5N1 varia de um a dez dias e que os agentes de saúde devem considerar essa faixa de tempo para análise e manejo sanitário.
Informações : RicTv