Família de Thainá aguarda liberação do corpo para sepultamento após assassinato em PG

A família de Thainá Nascimento, jovem brutalmente assassinada no último sábado (12) no bairro Ronda, em Ponta Grossa, vive um momento de desespero. O corpo da vítima, que foi torturada, esfaqueada e queimada, ainda está no Instituto Médico Legal (IML), sem previsão de liberação para o sepultamento.

Luciane Carneiro do Nascimento, mãe de Thainá, realizou nesta terça-feira (15) o exame de DNA para confirmar a identidade do corpo e buscou auxílio da Defensoria Pública para que o juiz autorize a liberação. Apesar da espera, a família afirma ter certeza de que o corpo é de Thainá, com base no relato da amiga que sobreviveu ao ataque e indicou à polícia a localização onde Thainá foi encontrada.

“Sabemos que é a minha filha. A polícia já sabe que é ela. Queremos enterrá-la para que todos possamos finalmente descansar”, desabafa Luciane, pedindo agilidade na liberação.

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Thainá foi vítima de um crime bárbaro, motivado por uma falsa acusação de furto de celular. Sua amiga, que também foi agredida, sobreviveu fingindo estar morta e denunciou os autores à polícia. Os dois suspeitos foram presos na segunda-feira (14) e agora respondem por tentativa de homicídio e tráfico de drogas.

A equipe do BNT entrou em contato com o Instituto Médico Legal de Ponta Grossa, que informou estar verificando os procedimentos para a liberação do corpo. Mais informações serão divulgadas assim que houver uma atualização.

Thainá Nascimento deixa três filhos e uma família que, além do luto, enfrenta a dor de não poder realizar o sepultamento da jovem. Aguardam uma resposta das autoridades para encerrar esse capítulo doloroso e se despedir da filha.

Informações: BNT / Imagem: Arquivo familiar