Quatro dias depois do acidente com avião da Voepass, que matou 62 pessoas, e apesar da situação precária das aeronaves […]

Fotos exibem precariedade em aviões da Voepass

Quatro dias depois do acidente com avião da Voepass, que matou 62 pessoas, e apesar da situação precária das aeronaves vir à tona, a Latam continua vendendo voos da companhia com a qual tem um acordo comercial desde 2014.

Um consumidor que compra no site da Latam um voo Brasília-Fernando de Noronha, por exemplo, faz o primeiro trecho pela Latam e o segundo pela Voepass. Esse modelo é chamado de codeshare.

Fotos mostram aeronaves operadas pela Voepass com a escada de acesso sem corrimão, avarias e até porta de segurança sem trava…

Ex-funcionários da Voepass também relatam — em condição de anonimato — terem presenciado falta de peças para reposição, que a companhia resolvia tirando de uma aeronave para colocar em outra, além de falhas chamadas de “estol” — perda da velocidade de voo, e em muitos casos, perda temporária da sustentação e do controle da aeronave, segundo a Anac.

Latam foi questionada sobre a possibilidade de reavaliar o acordo comercial, diante dos relatos acerca da Voepass…

A resposta: “A companhia esclarece que acordos comerciais de codeshare (código compartilhado) são frequentes na aviação brasileira e mundial. Atualmente, a LATAM mantém acordos de codeshare com empresas aéreas de todo o mundo, inclusive com a Voepass, a companhia aérea responsável pelo voo 2283 [que caiu na última sexta]”.

O site da Latam informa no momento da compra que o voo será operado pelas duas empresas e também comunica ao consumidor sobre a operação casada por email.

Mesmo assim, muitos consumidores reclamam nos canais oficiais do governo e no site Reclame Aqui, alegando que só descobriram que um trecho seria operado pela Voepass no aeroporto.

Procurada sobre as denúncias de precariedade das aeronaves, a Voepass não se manifestou.

 

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