A Polícia Civil do Paraná prendeu, na manhã desta terça-feira (7), uma jovem de 18 anos em Ponta Grossa, suspeita […]

Jovem de 18 anos é presa por perseguir e ameaçar pedagoga de morte em Ponta Grossa
A Polícia Civil do Paraná prendeu, na manhã desta terça-feira (7), uma jovem de 18 anos em Ponta Grossa, suspeita de praticar perseguição (stalking), ameaças de morte e atos de violência física contra uma pedagoga de um colégio da cidade. O mandado de prisão preventiva foi cumprido e a investigada encaminhada à Cadeia Pública local.
De acordo com as investigações, a perseguição começou em maio de 2025, quando a jovem — ex-aluna da vítima — passou a criar perfis falsos em redes sociais para difamar e expor a pedagoga. Por meio dessas contas, ela divulgava dados pessoais, fotografias de documentos, imagens do veículo e informações falsas, inclusive sobre supostos maus-tratos a alunos e dívidas inexistentes.
Com o passar dos meses, o comportamento se agravou. A autora enviou ameaças explícitas de morte, utilizando um perfil falso criado com o nome da própria vítima. Em uma das mensagens, ela afirmou que “o que não pode bloquear é a morte e nem impedir”. A jovem chegou a confessar os fatos e revelou que possuía um plano de sequestro contra a pedagoga.
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Mesmo após ter sido chamada à Delegacia e orientada a cessar as condutas, a investigada intensificou os ataques. No dia seguinte à advertência, voltou a ameaçar a vítima, dizendo que “o dia estava próximo” e que “algo muito grave iria acontecer”, além de divulgar o endereço residencial da pedagoga.
As ameaças também atingiram a filha da vítima, de 16 anos, e outros familiares, com mensagens que indicavam vigilância constante. A perseguição deixou o ambiente virtual e passou a ocorrer também de forma presencial: a jovem realizava manobras perigosas de motocicleta em frente ao colégio e, no dia 3 de outubro, chegou a empurrar a vítima e reiterar as ameaças de morte.
Diante da gravidade e da escalada de violência, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça e cumprida nesta terça-feira.
A jovem responderá por perseguição qualificada, ameaça, calúnia, difamação e coação no curso do processo — crimes cujas penas, somadas, podem ultrapassar 10 anos de reclusão.
Informações e imagem: Polícia Civil do Paraná