Operação da Polícia Civil prende acusado de matar homem encontrado na Estrada do Alagado em PG

Na manhã desta terça-feira (29/04), a Polícia Civil de Ponta Grossa, por meio do setor de homicídios, realizou mais uma prisão no caso que apura a morte de Ricardo de Oliveira Osinski. Um homem de 25 anos foi detido durante a Operação “Cuidado Fatal”, sendo apontado como o executor do crime ocorrido no dia 26 de março de 2025, quando o corpo de Ricardo foi encontrado com marcas de violência na Estrada do Alagado, área rural da cidade.

Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito, que estava internado na clínica terapêutica “Só Por Hoje”, confessou ter matado Ricardo a mando do casal proprietário da instituição, onde a vítima também esteve internada anteriormente. O crime teria sido motivado por medo de que o esquema de desvio de dinheiro da vítima fosse descoberto.

Durante o depoimento, o investigado afirmou que Ricardo foi mantido em cárcere privado na residência do casal por vários dias, chegando a ser dopado em determinados momentos. Ele também indicou à polícia o local onde estavam escondidos cartões bancários e pertences da vítima. Os objetos foram localizados em diligência conjunta com a Polícia Científica na casa dos suspeitos.

A prisão do executor é o terceiro desdobramento do caso, que já havia resultado na detenção temporária do casal. A investigação segue em andamento com novas perícias e diligências, buscando esclarecer todos os detalhes da trama criminosa.

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RELEMBRE O CASO
O corpo de Ricardo de Oliveira Osinski, 40 anos, foi encontrado com sinais de violência na Estrada do Alagado. A vítima, dependente química, havia sido internada na clínica de reabilitação “Só Por Hoje”, administrada pelo casal suspeito. Durante sua internação, e mesmo após sua morte, mais de R$ 143 mil foram desviados de sua conta bancária por meio de transações fraudulentas, inclusive para a aquisição de bens como bicicletas.

A investigação revelou que, ainda durante o período em que Ricardo estava hospitalizado após um acidente, os suspeitos já haviam iniciado os saques e movimentações bancárias. A suspeita é de que o crime tenha sido premeditado com motivação financeira, explorando a vulnerabilidade da vítima.