Funcionário concursado usava senhas de colegas afastados e forjava documentos para acobertar fraudes A Polícia Civil do Paraná prendeu, na […]

Servidor da Sanepar é preso por desvio de R$ 215 mil e uso de atestados falsos em PG

Funcionário concursado usava senhas de colegas afastados e forjava documentos para acobertar fraudes

A Polícia Civil do Paraná prendeu, na tarde desta quarta-feira (18), um servidor concursado da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), de 35 anos, suspeito de participar de um esquema de desvio de dinheiro público e falsificação de documentos em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Segundo a investigação conduzida pelo 2º Distrito Policial da cidade, o funcionário teria causado um prejuízo de R$ 215.430,92 à empresa pública ao longo de quatro meses, utilizando um sistema fraudulento de devoluções indevidas e acesso ilegal a senhas de outros servidores.

Como funcionava o esquema

Com acesso privilegiado ao sistema interno da Sanepar, o investigado realizava devoluções fictícias de valores, transferindo o dinheiro diretamente para uma conta bancária de sua titularidade.

Para dificultar o rastreamento das ações criminosas, ele desbloqueava senhas de outros funcionários – afastados legalmente por licenças médicas, férias ou outros motivos – e usava essas credenciais para executar as fraudes. Depois, bloqueava novamente os acessos para esconder os rastros.

Apenas três servidores da companhia tinham permissão para esse tipo de desbloqueio — entre eles, o investigado.

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Falsos atestados médicos

Além disso, o funcionário também recorria à falsificação de atestados médicos para justificar ausências no trabalho e ganhar tempo para cometer os crimes. A Polícia encontrou no computador pessoal do servidor diversos modelos editáveis de atestados, que reforçam a premeditação do ato ilícito.

Prisão e medidas judiciais

Diante das provas, a Polícia Civil solicitou e obteve na Justiça a prisão preventiva do investigado, bem como a quebra de sigilos bancário e fiscal e o sequestro de bens e valores para ressarcir os cofres públicos.

O inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias e encaminhado ao Ministério Público, que dará sequência às medidas legais.

Informações e imagem: Polícia Civil do Paraná

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