Na manhã desta quarta-feira (10), dois investigados pelo esquema de pirâmide financeira em Ponta Grossa foram interrogados pela Polícia Civil […]
Vídeo: Dois investigados por esquema de Pirâmide em Ponta Grossa têm bens bloqueados
Na manhã desta quarta-feira (10), dois investigados pelo esquema de pirâmide financeira em Ponta Grossa foram interrogados pela Polícia Civil e tiveram R$ 1 milhão, cada um, retirados de suas contas bancárias. Essa ação é uma das medidas cautelares autorizadas pelo Poder Judiciário.
O delegado Gabriel Munhoz, responsável pelo caso, divulgou a informação em um vídeo enviado à imprensa, no qual também forneceu detalhes sobre o andamento do inquérito policial.
Interrogatório e Novos Rumos da Investigação
Na terça-feira (10), os principais suspeitos de liderar o esquema foram ouvidos, acompanhados de seus advogados. Durante os interrogatórios, foram levantadas informações sobre outras pessoas envolvidas na operação criminosa. A Polícia Civil suspeita que os criadores e disseminadores do aplicativo usado no esquema façam parte de uma organização criminosa.
“O inquérito policial tomará um novo rumo, que é justamente para que sejam identificados os responsáveis, não só por disseminar e angariar um número indeterminado de pessoas para obtenção de ganhos ilícitos, mas também por elaborar o aplicativo e disponibilizá-lo nas lojas virtuais, para que a gente consiga chegar, efetivamente, no líder dessa organização criminosa”, afirmou Gabriel Munhoz.
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Depoimentos de Envolvidos e Possíveis Desdobramentos
Além dos dois principais suspeitos, a Polícia Civil colheu depoimentos de outros envolvidos no esquema, que ajudavam a atrair pessoas para a pirâmide financeira. As informações obtidas serão analisadas ao longo do mês para a conclusão do inquérito e o devido encaminhamento pelo Ministério Público.
Munhoz destacou a possibilidade de novos desdobramentos no inquérito, que podem incluir investigações sobre lavagem de dinheiro e a formação de organização criminosa. Caso necessário, novas medidas cautelares e inquéritos poderão ser instaurados.
Apelo às Vítimas
O delegado encerrou o vídeo com um apelo às vítimas do esquema de pirâmide, pedindo que evitem ameaças ou agressões contra os investigados, pois a ação penal ainda não teve início. “Não se pode subverter a lógica das coisas e tentar fazer justiça com as próprias mãos. A polícia orienta que as pessoas acreditem na justiça criminal e deixe que o processo penal defina se a pessoa é culpada ou não por aquele crime”, alertou Munhoz.
Informações e imagem: Polícia Civil do Paraná