Luan Gomes, de 20 anos, teve sua audiência de custódia no Tribunal de Justiça de Roraima (TJ/RR) marcada por gestos […]

Vídeo: Preso sente frio em audiência e juíza dá café e blusa: “está tremendo”

Luan Gomes, de 20 anos, teve sua audiência de custódia no Tribunal de Justiça de Roraima (TJ/RR) marcada por gestos incomuns. A juíza Lana Leitão Martins, responsável pelo caso, desligou o ar condicionado, retirou as algemas do réu e providenciou uma xícara de café para amenizar o frio.

Toda a ação foi registrada em vídeo e tornou-se alvo de discussões nas redes sociais, especialmente entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O senhor está com frio, senhor Luan? Desliga o ar-condicionado”, afirma a juíza na gravação. Em seguida, ela pede a retirada das algemas, protocolo estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os presos só são ouvidos algemados se forem violentos ou em se houver risco de fuga.
A audiência de custódia, momento em que o Judiciário avalia a legalidade de uma prisão em flagrante, ganhou destaque inesperado devido ao tratamento considerado humanizado dado a Luan Gomes.

Pega um café para o seu Luan, porque eu não vou fazer audiência com ele tremendo”, diz a magistrada, antes de dar início ao depoimento.
A juíza só iniciou a audiência quando se certificou de que o preso estava bem.

Nas redes sociais, bolsonaristas ironizaram a atitude da juíza, afirmando que ela “deveria levá-lo para casa”.

Por outro lado a Juíza foi muito elogiada, pela sua atitude imparcial, e internautas comentaram, “Por isso que ela é uma juíza”

“Que atitude incrível! Juíza Humana, consciente, sem ódio do ser humano”. É esse tipo de exemplo que pode fazer esse rapaz rever seus conceitos”, disse outra internauta.

A sessão conduzida pela juíza Lana Leitão Martins, apontada como diretora do Fórum Criminal. Em dezembro do ano passado, durante a inauguração do prédio do Nupac, a magistrada disse que “a justiça criminal é uma justiça garantidora dos direitos humanos, e a [audiência de] custódia é a porta de entrada desses direitos. Portanto, o acolhimento dessas pessoas é de vital importância”, afirmou a juíza ao site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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